Olho-te, mas não te vejo...
Escuto-te, mas pareces sussurrar...
Sinto o teu cheiro, e não sei de onde vem...
E tenho o toque do teu cabelo nas minhas mãos e o sabor dos teus lábios nos meus.
E tenho o calor do teu abraço no meu peito e a força do que um dia senti por ti no grito da minha revolta!
Seria tão mais fácil esquecer. Seria tão mais fácil...
Porque insistes em aparecer nos carros, nos prédios, na própria caneta com que escrevo isto...?
Porque insistes em aparecer se já não estás aqui...
Se ainda te quero?
Sim. Quero-te... longe.
26 de maio de 2010
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2 comentários:
Interpretações à parte, adorei o texto.
Admito que não tá mau de todo!
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